Temos esperança. Como lembra John Swansburg, na revista eletrônica Slate, o autor de maior sucesso nos Estados Unidos no século XIX e até hoje publicado, Lew Wallace, que escreveu o famoso Ben-Hur, foi um general na Guerra Civil Americana e também um general temporário no Exército Mexicano. Dizem que o general Grant fazia sérias restrições a sua capacidade de comandar, mas isto é outra história. Era advogado, político, foi governador do Novo México, e um ministro designado ao Império Otomano. Sua principal obra, Ben-Hur, escrita depois de seu período no Exército, foi transformada em um dos filmes de maior sucesso na década de 50, com Charlton Heston no papel principal. O romance trata da divindade de Jesus e levou quatro anos para ser escrito. O mais interessante, segundo Swansburg, é que a realização do livro foi incentivada por um ateu convicto, Robert Ingersoll. O autor, que alguns consideravam na época agnóstico, fez questão de não colocar Jesus como um personagem qualquer do livro, com diálogos criados. Todas as citações de Jesus foram retiradas da Bíblia. A "Civil War" comemora 150 anos. Assistimos "Lincoln". Agora chegou a hora de revermos "Ben-Hur".
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