Eu faço pão em casa. Não é propriamente para concorrer com o pão do Zona Sul ou do Talho Capixaba, excelentes. É para ter o prazer, antiquíssimo, de amassar o pão com as próprias mãos, colocar temperos e sabores inusitados, vê-lo crescer lentamente e, depois, sentir aquele cheirinho de pão sendo assado encher a casa onde moro.
Uso a mesma técnica do Sourdough de São Francisco, California, o que me leva ao famoso Boudin de Fisherman's Wharf.
Sourdough é uma massa com fermento natural (massa lêveda), que leva semanas para ficar no ponto. Começa-se com um mosto de uvas, ou de maçãs verdes picadas, e deixado fermentar com um pouco de açucar mascavo por uns cinco dias. Depois de coado, mistura-se farinha de trigo. E dali para frente sempre mais um pouquinho e água. Dentro de alguns dias tem-se um starter, como dizem os americanos. Este será diferente de cozinha para cozinha, absorvendo as bactérias (ou lactobacilos) presentes naquele ambiente, e tornando os pães resultantes com um sabor único. Reza a tradição que deve-se dar um nome a este fermento natural, que será preservado infinitamente, se o alimentarmos adequadamente. O meu chamei-o "Severino".
Segundo Fabi, amiga de minha filha Diana, eu virei "Carlos, le boulanger". Pode haver maior elogio?
E Clarissa sempre me desafia trazendo-me novas e maravilhosas descobertas da Cum Panio, de Belo Horizonte.
A propósito, visite este site australiano sourdough.com
(15 de maio de 2013)
Uso a mesma técnica do Sourdough de São Francisco, California, o que me leva ao famoso Boudin de Fisherman's Wharf.
Sourdough é uma massa com fermento natural (massa lêveda), que leva semanas para ficar no ponto. Começa-se com um mosto de uvas, ou de maçãs verdes picadas, e deixado fermentar com um pouco de açucar mascavo por uns cinco dias. Depois de coado, mistura-se farinha de trigo. E dali para frente sempre mais um pouquinho e água. Dentro de alguns dias tem-se um starter, como dizem os americanos. Este será diferente de cozinha para cozinha, absorvendo as bactérias (ou lactobacilos) presentes naquele ambiente, e tornando os pães resultantes com um sabor único. Reza a tradição que deve-se dar um nome a este fermento natural, que será preservado infinitamente, se o alimentarmos adequadamente. O meu chamei-o "Severino".
Segundo Fabi, amiga de minha filha Diana, eu virei "Carlos, le boulanger". Pode haver maior elogio?
E Clarissa sempre me desafia trazendo-me novas e maravilhosas descobertas da Cum Panio, de Belo Horizonte.
A propósito, visite este site australiano sourdough.com
(15 de maio de 2013)
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