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Nestes tempos de amor casual soa até engraçado falar em amor eterno. No entanto, acredite, está no inconsciente coletivo da humanidade. Esta lenda medieval, com várias versões em muitas línguas, data do século XI ou XII e nos conta o trágico amor entre o jovem Tristão, da Cornualha, e Isolda, da Irlanda. Tristão, tendo ficado órfão, passa a morar com um tio, rei Marcos. Este o incumbe de ir buscar uma princesa da Irlanda com a qual ele tio vai se casar e selar uma aliança. Os dois jovens bebem de uma poção mágica e se tornam enamorados eternos. Isolda casa-se com Marcos e Tristão com outra Isolda, a das mãos brancas, mas permanecem fieis um ao outro. Tristão é ferido em batalha e pede que a primeira Isolda venha salvá-lo. Quando esta chega, ele está morto e ela também acaba morrendo de tristeza. Esta trágica história de amor inspirou Richard Wagner a compor uma ópera e William Shakespeare a escrever Romeu e Julieta. E mais ou menos da mesma época, século XII, temos a história real, também trágica, do amor de Abelardo e Heloísa, que finalmente repousam juntos no cemitério de Père-Lachaise, em Paris.
(Foto acima é uma reprodução do quadro de John William Waterhouse, c. 1916) 

(5 de novembro de 2013)

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