Tudo começou há poucos anos quando um jovem de apenas seis anos de idade, ao sentar-se à mesa de almoço comigo, assim do nada, olhou para mim e perguntou: "Você acredita em Deus?". Eu, mais que surpreso, apanhado totalmente desprevenido, sem ter tido oportunidade de ensaiar uma resposta, respondi timidamente que sim. Em seguida perguntou-me: "E tem fé?". Outro sim, quase inaudível. Ainda bem que ele parou por aí, porque se ele fizesse uma terceira pergunta neste mesmo nível, eu acho que pularia pela janela.
Ora, colocado por uma criança face a perguntas tão transcendentais, iniciei uma reflexão sobre minhas abaladas convicções religiosas. Daí parti para várias leituras, algumas novas e outras muito antigas. Fui em busca daquilo que todos no fundo desejam saber. Qual é a verdade? Li Elaine Pagels, Karen Armstrong, Flavius Josephus, evangelhos apócrifos, o excelente livro de Raymond Brown sobre o Evangelho de João, livros sobre Maria Madalena, Seth Speaks, Cátaros, e outros.
Mais recentemente fui apresentado ao "O Livro de Urântia", trazido a público pela primeira vez em 1955. Na sua versão impressa ele tem mais de 2.000 páginas. Não é leitura para fim de semana. É leitura para vários anos, se me permitem. Este livro é uma coleção impressionante de documentos, supostamente escritos por seres celestiais, e transmitidos através de uma pessoa cujo anonimato foi preservado, em estado de sono. Há muitos anos especula-se sobre se este livro é autêntico ou se é uma farsa. A maioria dos leitores, pelo que tenho lido, acha que ele é verdadeiro, apesar de controvertido. Ele nos conta sobre os universos a que pertencemos, sobre a natureza de Deus, sobre a vida de Jesus, sobre a evolução dos homens em Urântia, nome atribuído ao nosso planeta. Não é uma proposta de algum novo culto, não teve objetivo comercial, não é New Age, e é muitas outras coisas. Dizem que só se pode realmente opinar se o lermos em sua totalidade. É o que pretendo fazer, com afinco. Se vou conseguir ou se vou ter tempo, não sei.
Aí talvez eu tenha respostas consistentes para dar ao meu surpreendente e tão jovem interlocutor.
(3 de novembro de 2014)
Ora, colocado por uma criança face a perguntas tão transcendentais, iniciei uma reflexão sobre minhas abaladas convicções religiosas. Daí parti para várias leituras, algumas novas e outras muito antigas. Fui em busca daquilo que todos no fundo desejam saber. Qual é a verdade? Li Elaine Pagels, Karen Armstrong, Flavius Josephus, evangelhos apócrifos, o excelente livro de Raymond Brown sobre o Evangelho de João, livros sobre Maria Madalena, Seth Speaks, Cátaros, e outros.
Mais recentemente fui apresentado ao "O Livro de Urântia", trazido a público pela primeira vez em 1955. Na sua versão impressa ele tem mais de 2.000 páginas. Não é leitura para fim de semana. É leitura para vários anos, se me permitem. Este livro é uma coleção impressionante de documentos, supostamente escritos por seres celestiais, e transmitidos através de uma pessoa cujo anonimato foi preservado, em estado de sono. Há muitos anos especula-se sobre se este livro é autêntico ou se é uma farsa. A maioria dos leitores, pelo que tenho lido, acha que ele é verdadeiro, apesar de controvertido. Ele nos conta sobre os universos a que pertencemos, sobre a natureza de Deus, sobre a vida de Jesus, sobre a evolução dos homens em Urântia, nome atribuído ao nosso planeta. Não é uma proposta de algum novo culto, não teve objetivo comercial, não é New Age, e é muitas outras coisas. Dizem que só se pode realmente opinar se o lermos em sua totalidade. É o que pretendo fazer, com afinco. Se vou conseguir ou se vou ter tempo, não sei.
Aí talvez eu tenha respostas consistentes para dar ao meu surpreendente e tão jovem interlocutor.
(3 de novembro de 2014)
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3 Comments:
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Eu conheço o Livro de Urantia há cerca de 15 anos...
E tu tens razão: não é leitura para fim de semana. Mesmo depois de tanto tempo eu ainda me surpreendo com algumas coisas que nele estão escritas.
Vai fundo, e comenta depois essa experiência.
Grande abraço.
SoulDick