Nicolau Copérnico, nascido na Polônia em 1473, ousou dizer, com a complacência da Igreja naquela época, que a Terra girava em torno do Sol e também em torno de si mesma. Era o começo do fim do universo antropocêntrico. Está lá no seu De Revolutionibus Orbium Coelestium, publicado em 1543 com a extraordinária tiragem de 500 exemplares, somando a primeira e segunda edições.
Quando Galileu deu prosseguimento aos estudos de Copérnico, aí foi um Deus nos acuda. A Igreja achou que já era demais e proibiu a obra de Copérnico como perniciosa e mentirosa. A Terra não girava em torno do Sol. Até Martinho Lutero embarcou nessa.
Portanto, saudemos o retorno do Planetário do Ibirapuera, que nos permite observar o céu de São Paulo claro e límpido, mesmo em datas anteriores, como era aquele no dia 9 de julho de 1932.
(24 de janeiro de 2016)
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