Li uma notícia apavorante. Em Huntington, cidade da West Virginia, Estados Unidos, bebês estão nascendo viciados em drogas. Fruto do uso desenfreado feito pelas mães durante o período de gestação. Aliás, este estado americano é o campeão nacional das mortes por overdose. Pensei que nem chegamos ao ano 600 Depois de Ford, e estamos cada vez mais longe da utopia do Admirável Mundo Novo.
Este livro, do inglês Aldous Huxley, foi publicado pela primeira vez no Brasil há 75 anos. É daqueles livros que todo mundo cita e poucos leram. Foi escrito ao início da década de 30 e representa uma profunda reflexão sobre as sociedades do futuro. Por influência do sistema de produção industrial iniciado por Henry Ford, e imortalizado no modelo T, a sociedade do futuro seria toda regulada e previsível, baseada em castas, e seus membros nasceriam não de mães e pais, mas de incubadoras. E a felicidade seria a regra geral, porque todos tomariam doses diárias de soma, uma espécie de pílula de encantamento. As castas seriam produzidas segundo formatos apropriados para as funções que elas desempenhariam na sociedade. Por exemplo, aqueles destinados a serem trabalhadores nas fábricas seriam condicionados já nos berçários a sentirem horror de flores e do campo, e portanto seriam felizes desempenhando o seu papel. Sindicatos, contribuições sindicais compulsórias, nem pensar. Pelo menos isso. O sexo seria livre, mas não para reprodução. E então aparece um personagem chamado de Selvagem, nascido por acaso numa reserva indígena primitiva no Novo México, Estados Unidos, de pais oriundos do mundo exterior. E ele decide ir para Londres e interagir com as pessoas daquele mundo tão estranho. No final há o choque previsível de civilizações, e ele acaba se refugiando em local isolado, onde tem tempo para pensar e observar a natureza. Mais ou menos isso.
Aldous Husley disse mais tarde que se fosse reescrever a história teria criado uma terceira alternativa para o Selvagem, além da vida utópica e a primitiva. Este e outros da sociedade utópica que o desejassem poderiam viver numa espécie de reserva onde a tecnologia estaria a serviço do homem e não este escravizado por aquela. Ele chamaria esta alternativa de sanidade possível. Uma tremenda reflexão para os dias de hoje, onde pokemons passam o tempo todo nos atropelando pelas ruas.
(18 de setembro de 2016)
Este livro, do inglês Aldous Huxley, foi publicado pela primeira vez no Brasil há 75 anos. É daqueles livros que todo mundo cita e poucos leram. Foi escrito ao início da década de 30 e representa uma profunda reflexão sobre as sociedades do futuro. Por influência do sistema de produção industrial iniciado por Henry Ford, e imortalizado no modelo T, a sociedade do futuro seria toda regulada e previsível, baseada em castas, e seus membros nasceriam não de mães e pais, mas de incubadoras. E a felicidade seria a regra geral, porque todos tomariam doses diárias de soma, uma espécie de pílula de encantamento. As castas seriam produzidas segundo formatos apropriados para as funções que elas desempenhariam na sociedade. Por exemplo, aqueles destinados a serem trabalhadores nas fábricas seriam condicionados já nos berçários a sentirem horror de flores e do campo, e portanto seriam felizes desempenhando o seu papel. Sindicatos, contribuições sindicais compulsórias, nem pensar. Pelo menos isso. O sexo seria livre, mas não para reprodução. E então aparece um personagem chamado de Selvagem, nascido por acaso numa reserva indígena primitiva no Novo México, Estados Unidos, de pais oriundos do mundo exterior. E ele decide ir para Londres e interagir com as pessoas daquele mundo tão estranho. No final há o choque previsível de civilizações, e ele acaba se refugiando em local isolado, onde tem tempo para pensar e observar a natureza. Mais ou menos isso.
Aldous Husley disse mais tarde que se fosse reescrever a história teria criado uma terceira alternativa para o Selvagem, além da vida utópica e a primitiva. Este e outros da sociedade utópica que o desejassem poderiam viver numa espécie de reserva onde a tecnologia estaria a serviço do homem e não este escravizado por aquela. Ele chamaria esta alternativa de sanidade possível. Uma tremenda reflexão para os dias de hoje, onde pokemons passam o tempo todo nos atropelando pelas ruas.
(18 de setembro de 2016)
E que tal receber as atualizações do nosso blog por email? Para assinar clique aqui
Marcadores: Livros Antigos
0 Comments:
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)