Estava eu outro dia placidamente tomando um chope em companhia de meu amigo Cuíca (sim, autores independentes ainda fazem isso) quando começamos a nos lembrar das leiterias do centro da cidade do Rio de Janeiro. A velha Leiteria Mineira, fundada no início do século XX, e que já passou por vários endereços, todos próximos. Começou na antiga Galeria Cruzeiro, que deu lugar ao enorme edifício Avenida Central, depois esteve na Rua São José, e, desde a década de 70, está lá na Rua da Ajuda. É, por assim dizer, a heroína da resistência.
Falamos também da Leiteria Silvestre, que eu já conheci numa loja do Avenida Central (no lado da Rua São José) e o Cuíca se lembra de quando ainda era no Largo da Carioca. Dizem que fechou, depois de mais de 100 anos de existência, por causa da violência que tomou conta desta santa cidade de São Sebastião.
Depois, lembramo-nos da Leiteria Bol, que ficava na Rua Gonçalves Dias. Lá almocei muitas vezes, porque era muito conveniente, perto do escritório. E sempre encerrava a refeição ligeira com uma coalhada com mel. Talvez venha daí esta minha luta contra os índices glicêmicos. Dizem que a coalhada era uma marca registrada destas leiterias.
Há um livro antigo, só encontrado hoje em dia em sebos e de autoria de Luiz Edmundo, que fala muito bem destas leiterias (e de como era aqui no começo do século XX). O Rio de Janeiro do Meu Tempo, em vários volumes e edição da velha Editora Conquista (a gente tinha que abrir as páginas com uma lâmina).
Viva Rio! Você tem tanta história, tanta tradição, uma cidade tão linda, que já resistiu à invasão francesa, à febre amarela, às revoltas da Armada, ao Estado Novo, aos maus governantes, não pode agora sucumbir à incompetência e à corrupção.
(9 de fevereiro de 2018, às vésperas do Carnaval)
Falamos também da Leiteria Silvestre, que eu já conheci numa loja do Avenida Central (no lado da Rua São José) e o Cuíca se lembra de quando ainda era no Largo da Carioca. Dizem que fechou, depois de mais de 100 anos de existência, por causa da violência que tomou conta desta santa cidade de São Sebastião.
Depois, lembramo-nos da Leiteria Bol, que ficava na Rua Gonçalves Dias. Lá almocei muitas vezes, porque era muito conveniente, perto do escritório. E sempre encerrava a refeição ligeira com uma coalhada com mel. Talvez venha daí esta minha luta contra os índices glicêmicos. Dizem que a coalhada era uma marca registrada destas leiterias.
Há um livro antigo, só encontrado hoje em dia em sebos e de autoria de Luiz Edmundo, que fala muito bem destas leiterias (e de como era aqui no começo do século XX). O Rio de Janeiro do Meu Tempo, em vários volumes e edição da velha Editora Conquista (a gente tinha que abrir as páginas com uma lâmina).
Viva Rio! Você tem tanta história, tanta tradição, uma cidade tão linda, que já resistiu à invasão francesa, à febre amarela, às revoltas da Armada, ao Estado Novo, aos maus governantes, não pode agora sucumbir à incompetência e à corrupção.
(9 de fevereiro de 2018, às vésperas do Carnaval)
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Marcadores: História, Livros Antigos
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