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  Por sugestão de minha terapeuta multidimensional, comprei e li o livro Autobiografia de um Iogue, do Paramahansa Yogananda, falecido em 1952, nos Estados Unidos. Devo ter sido a última pessoa no Ocidente a fazer isso. Todo mundo com quem comento minha descoberta, sorri com benevolência e diz "Ah, sim, o Yogananda", na maior intimidade. Eu confesso que nunca havia lido. E nossa autora Fátima Teles ainda me disse que este era o livro de cabeceira de Steve Jobs.

  Pois bem, o livro vale a pena ler. É fascinante. Somos apresentados aos gurus mais famosos da Índia, e termos estranhos em sânscrito, com revelações surpreendentes.

  Queria mencionar duas passagens apenas, para ilustrar. A primeira delas é a ressurreição do guru de Yogananda, algum tempo depois que ele próprio havia presidido a cerimônia de sepultamento de Yukteswar. Muito semelhante ao que aprendi nas aulas de catecismo. A segunda passagem é o encontro de Yogananda com Nirmala Devi, tida como santa e que ele não conhecia pessoalmente. Esta, ao vê-lo, desce do carro onde estava e diz: "Pai, o senhor veio." E depois, "Pai, estou me encontrando com o senhor nesta vida, depois de séculos! Por favor, não vá embora ainda."

  Suspeito que a senhora Helena Petrovna Blavatsky quando nos dizia dos segredos dos mestres indianos, que eu pensei em encontrar em seu livro Isis Sem Véu e não encontrei, estava se referindo a estes gurus como os veneráveis Babaji, Lahiri Mahasaya e Sri Yukteswar Giri.

  Depois disso, comecei uma fase mística, e a ler vorazmente livros de Kriya Yoga e auto conhecimento. Nunca é tarde para aprender. Devo tudo isso à minha terapeuta, que fez rapidamente as malas e partiu para a Inglaterra. Provavelmente antes que eu a perturbasse com muitas dúvidas ou entrasse em meditação profunda.

(22 de junho de 2019)


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