A primeira edição desse livro data de 1946. Com prefácio de Monteiro Lobato. A autora, dona Maria Paes de Barros, fala de uma São Paulo nada parecida com a megalópole de hoje. Uma urbe com cerca de 20.000 habitantes. Monteiro Lobato, na Breve Explicação que antecede o texto, nos diz que o livro foi escrito por uma alta dama paulista de noventa e quatro anos de idade. Uau. Para muitos de nós, essa seria a idade do esquecimento. Como minha prima Mary, que aos poucos vai chegando lá, ela tinha uma mente privilegiada. Retratou uma época, ainda no Império e início da República, com os barões do café e a destinação de São Paulo como locomotiva do Brasil. Nomes de logradouros públicos na cidade de São Paulo fazem parte dessa história, como a Avenida Paes de Barros, Brigadeiro Luís Antônio de Souza Queiroz, Comendador Luís Antônio Souza Barros e dona Veridiana da Silva Prado.
Gostei, particularmente, da descrição que ela faz da viagem anual da família para as fazendas na região de Campinas e ao longo, hoje, da Via Anhanguera. O livro é amplamente ilustrado.
( No Tempo de Dantes, Maria Paes de Barros, Editora Paz e Terra, 1998)
31 de julho de 2020, em homenagem ao menino de Dores do Indaiá, Inácio de Loiola, que faz aniversário hoje.
Gostei, particularmente, da descrição que ela faz da viagem anual da família para as fazendas na região de Campinas e ao longo, hoje, da Via Anhanguera. O livro é amplamente ilustrado.
( No Tempo de Dantes, Maria Paes de Barros, Editora Paz e Terra, 1998)
31 de julho de 2020, em homenagem ao menino de Dores do Indaiá, Inácio de Loiola, que faz aniversário hoje.
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Marcadores: Memórias
5 Comments:
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- Unknown said...
6 de agosto de 2020 às 19:21Foram os bandeirantes paulistas que desbravaram as serras e as matas mineiras, iniciando a abertura de vindo da Região Oeste para o Quadrilátero Ferrífero, onde encontraram área de mineração com esmeraldas, ouro e depois diamante. Um bom enredo, inclusive com a Guerra dos Emboabas contra os baianos / portugueses- Augusto Vieira said...
6 de agosto de 2020 às 19:27Os povoados foram sendo instalados próximos às áreas de mineração. A revolta dos inconfidentes mineiros foi o marco contra a exploração portuguesa (o odiado "quinto" da extração de ouro), que não teve a quantidade reduzida mesmo com a redução da produção da mina.- Augusto Vieira said...
6 de agosto de 2020 às 19:51Os jesuítas criaram missões com os índios no Paraná (depois no Rio Grande do Sul - vide o filme "A missão" - com Robert de Niro), sendo combatidos pelos bandeirantes paulistas- Augusto Vieira said...
6 de agosto de 2020 às 20:07Após 1690 foi descoberto ouro nas Serras Gerais, no Sertão de Cuieté (atual Caeté), surgindo a capitania de Minas Gerais, com os baneirantes Fernão Dias Paes, Antônio Rodrigues arzão, Pascoal Moreira Cabral e BartolomeuBueno da Silva.- Vececom said...
8 de agosto de 2020 às 10:27Obrigado pelos comentários. Continue suas leituras no nosso blog.
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